quarta-feira, 7 de agosto de 2013
NÃO FAÇA DA PREVENÇÃO DA SUA SAÚDE UMA ARMA MORTAL
Recebi esse texto por email, e estou compartilhando. Não sei se é verdadeiro ou falso, mas vou optar por ser verdadeiro, pois bem sabemos como funciona o comércio dos Laboratórios, principalmente com os remédios chamados "preventivos". Sou contra visitas constantes ao médico, com intuito de "aproveitar o Convênio". Tomo remédio quando necessário. E só. Não sou adepta à marcas de roupas e tampouco à marcas de remédios.
História do Milton:
Meu tio Milton estava bem de saúde, até que sua esposa,
minha tia Yolanda, a pedido de sua filha, minha prima Letícia,disse:
- Milton, você vai fazer 68 anos, está na hora de fazer um
check-up com o médico.
- Para quê, estou me sentindo muito bem ?!
-Porque a prevenção deve ser feito agora, quando você
ainda se sente jovem e bem, disse minha tia.
Então meu tio Milton foi ver um médico. O médico,
sabiamente, mandou-o fazer testes e análises de tudo o
que poderia ser feito e que o plano de saúde cobrisse.
Duas semanas mais tarde, o médico disse que os
resultados estavam muito bons, mas tinha algumas coisas que
podiam melhorar. Então receitou:
Comprimidos Atorvastatina : para o colesterol
Losartan: para o coração e hipertensão,
Metformina: para evitar diabetes,
Polivitaminas: para aumentar as defesas.
Norvastatina: para a pressão,
Desloratadina: para alergia.
Como eram muitos medicamentos, tinha que proteger o
estômago, então ele indicou Omeprazol e um diurético para os
inchaços.
Meu tio Milton foi à farmácia e gastou boa parte da sua
aposentadoria em várias caixas requintadas de cores
sortidas.
Nessas alturas, como ele não conseguia se lembrar se os
comprimidos verdes para a alergia deviam ser tomadas antes ou depois das cápsulas para o estômago e se devia tomar as amarelas para o coração antes ou depois das refeições, voltou
ao médico. Este lhe deu uma caixinha com várias
divisões, mas achou que titio estava tenso e algo
contrariado. Receitou-lhe, então, Alprazolam e Sucedal
para dormir.
Naquela tarde, quando ele entrou na farmácia com as
receitas, o farmacêutico e seus funcionários fizeram uma fila
dupla para ele passar através do meio, enquanto eles aplaudiam
Meu tio, em vez de melhorar, foi piorando.
Ele tinha todos os remédios num armário da cozinha e
quase já não saia mais de casa, porque passava praticamente todo o
dia a tomar as pílulas.
Dias depois, o laboratório fabricante de vários dos
remédios que ele usava, deu-lhe um cartão de “Cliente
Preferencial”, um termômetro, um frasco estéril para análise de
urina e lápis com o logotipo da farmácia.
Meu tio deu azar e pegou um resfriado. Minha tia Yolanda,
como de costume, fez ele ir para a cama, mas, desta vez,
além do chá com mel, chamou também o médico.
Ele disse que não era nada, mas prescreveu Tapsin para
tomar durante o dia e Sanigrip com Efedrina para tomar à noite.
Como estava com uma pequena taquicardia, receitou Atenolol e um
antibiótico, 1 g de Amoxicilina. A cada 12 horas,
durante 10 días. Apareceram fungos e herpes, e ele
receitou Fluconol com Zovirax.
Para piorar a situação, Tio Milton começou a ler as
bulas de todos os medicamentos que tomava, e ele ficou sabendo
todas as contra-indicações, advertências, precauções,
reações adversas, efeitos colaterais e interacções médicas.
Leu coisas terríveis. Não só poderia morrer mas
poderia ter também arritmias ventriculares, sangramento
anormal, náuseas, hipertensão, insuficiência renal,
paralisia, cólicas abdominais, alterações do estado
mental e um monte de coisas terríveis.
Com medo de morrer, chamou o médico, que disse para não
se preocupar com essas coisas, porque os laboratórios
só colocavam para se isentar de culpa.
- Calma, seu Milton, não fique aflito, disse médico,
enquanto prescrevia uma nova receita com um antidepressivo
Sertralina com Rivotril 100 mg. E como titio estava com
dor nas articulações deu Diclofenac.
Nessa altura, sempre que o meu tio recebia a
aposentadoria, ia direto para a farmácia, onde já tinha
sido eleito cliente VIP.
Chegou um momento em que o dia do pobre do meu tio Milton
não tinha horas suficientes para tomar todas as
pílulas, portanto, já não dormia, apesar das cápsulas
para a insônia que haviam sido prescritas.
Ficou tão ruim que um dia, conforme já advertido nas
bulas dos remédios, morreu.
No funeral tinha muita gente mas quem mais chorava era o
farmaceutico.
Agora tia Yolanda diz que felizmente mandou titio para o
médico bem na hora, porque se não, com certeza, ele
teria morrido antes.
Este e-mail é dedicado a todos os meus amigos, sejam
eles médicos ou pacientes!
Qualquer semelhança com fatos reais será “pura
coincidência”...
(Um check-up para descobrir um mal grave instalado no
início, ok. Embarcar num mundo de
medicamentos preventivos,NUNCA!)
(Escrito por Cesar, sobrinho do Milton)
Abraço de Luz!
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